Como saber se você tem pressão alta?
Para identificar se você tem ou não a temida pressão alta, é necessário fazer o que chamamos de “medir a pressão”. Essa medida é em milímetros (mm) ou centímetros (cm) de mercúrio (Hg).
Os valores em 120 por 80mmHg ou 12 por 8cm são considerados ótimos. O paciente precisa ter, no máximo, 13 por 8 de pressão para não ser considerado hipertenso.
Mas quando os valores estão maiores que 140 por 90mmHg ou 14 por 9, significa que você está com pressão alta. Nesse caso, um médico dever ser consultado para avaliar de perto sua saúde. O ideal é procurar um cardiologista.
Como medir a pressão?
Esfigmomanômetro (esse nome grande e complicado mesmo) ou o Estetoscópio são os aparelhos disponíveis para o paciente saber os níveis da pressão arterial. O primeiro também está disponível na versão digital.
Para verificar a pressão arterial, você deve estar sentado e o aparelho ajustado no seu braço à altura do coração e seguir as orientações de como medir a pressão:
- Repouse de 5 a 10 minutos em ambiente calmo antes de medir a pressão;
- Não faça esforço 60 a 90 minutos antes da medição;
- Não fume, nem coma ou tome bebidas alcóolicas 30 minutos antes da medição;
- Evite estar de bexiga cheia;
- Mantenha as pernas descruzadas, e os pés apoiados no chão.
Se a pressão estiver alta, repita a medição dois ou três minutos depois.
Hipertensão: risco à vida
Há quase três décadas, a hipertensão lidera os ranking de fatores de risco à vida.
Junto com o tabagismo e a obesidade, a pressão alta está entre as principais causas de morte, tendo sido responsável por cerca de 20 milhões de óbitos, anualmente, segundo o Instituto para Métrica e Avaliação em Saúde (IHME).
Em 2013, o número de mortes no mundo que tiveram como responsável direto a hipertensão chegou na casa dos 10 milhões.
Não é apenas no cenário mundial que a hipertensão é protagonista: no Brasil, a doença também está no topo das causas de risco à saúde. Metade da população brasileira com mais de 50 anos é hipertensa. Segundo o Ministério da Saúde, 1 em cada 4 brasileiros são hipertensos.
Causas da Pressão alta
Em 90 a 95% dos casos não é possível descobrir qual ou quais as reais causas da hipertensão. O fator hereditário, ou seja a herança dos pais, é apontado como um dos principais motivos, por isso o histórico familiar ajuda no diagnóstico.
Existe também, ainda que em minoria, a chance da pressão alta estar relacionada com outras doenças, como distúrbios da tireoide ou em glândulas endocrinológicas, incluindo a suprarrenal.
Fatores de risco
Mesmo que na maioria das vezes a causa da hipertensão não possa ser apontada, existem fatores de risco que tornam homens, mulheres, crianças e idosos mais propensos a desenvolverem o problema. São eles:
- Idade, já que pessoas acima dos 60 anos estão mais suscetíveis a ter hipertensão;
- Estresse;
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Excesso de bebidas alcoólicas;
- Tabagismo;
- Alimentação ruim.
Sintomas da pressão alta
A doença é silenciosa, ou seja, na maioria dos casos os sintomas da pressão alta não aparecem, o que faz muitas pessoas não saberem que estão com o problema. Não à toa, também é chamada de “assassina silenciosa”.
Quando identificados os sinais, a hipertensão já está em fase avançada, comprometendo a saúde do paciente.
Quando eles finalmente se manifestam, os sintomas incluem:
- Dor de cabeça;
- Zumbido no ouvido;
- Visão turva (embaçada);
- Tontura;
- Dor no peito;
- Palpitações;
- Falta de ar;
- Fraqueza.
Essas sensações também acontecem durante uma crise de pressão alta, por isso que é muito importante que o paciente siga corretamente o tratamento.
Tratamento da pressão alta
Depois do diagnóstico clínico positivo, o tratamento da pressão alta deverá ser iniciado imediatamente.
A hipertensão não tem cura. Logo, o tratamento tem a finalidade de controlar a pressão alta para que o indivíduo consiga levar uma vida normal apesar da doença. Quando falamos de controle da doença, estamos nos referindo à manutenção da pressão arterial em níveis que não ultrapassem 12 por 8.
O monitoramento da pressão arterial é uma das etapas do tratamento, por isso é recomendado ao hipertenso fazer a medição pelo menos uma vez ao mês.
Dica: procure um posto de saúde mais próximo de você para fazer a verificação da pressão por um profissional da saúde (médico ou enfermeiro).
Exames e consultas médicas devem ser feitas regularmente para acompanhar de perto sua saúde.
É importante saber que o tratamento é uma combinação de medicamentos com a adoção de um estilo de vida mais saudável, já que a alimentação e exercício físico são fatores que interferem diretamente no nível da pressão arterial.
Os medicamentos para a doença também são chamados de anti-hipertensivos.
Medicamentos para pressão alta
Os medicamentos para pressão alta são os responsáveis por deixar os vasos mais relaxados.
A maioria dos remédios para hipertensão são vasodilatadores e podem agir de formas diferentes. Alguns medicamentos têm efeito diurético e no começo do tratamento fazem a pessoa eliminar um pouco mais de sal e de água pela urina. Já outros costumam ser mais tolerados e apresentam menos efeitos colaterais.
O uso de medicamentos para controlar a pressão alta deve ser diário, ou seja, o paciente precisa seguir o tratamento de forma regular e constante. Por isso, tome os remédios no horário prescrito pelo médico, respeitando a dosagem e o período indicado, além do mais, jamais se automedique.
Na Drogaria Pop, você encontra muitos medicamentos genéricos para hipertensão e cuida da sua saúde e do seu bolso.
Confira alguns genéricos para pressão alta que selecionamos:
- Captopril comprimido com 25mg CIMED
- Atenolol comprimido com 50mg CIMED
- Besilato de Anlodipino comprimido com 5mg CIMED
- Carvedilol comprimido com 6,25mg LEGRAND
- Hidroclorotiazida comprimido com 25mg CIMED
- Besilato de Anlodipino comprimido com 10mg CIMED
- Cilostazol comprimido comprimido com 50mg EUROFARMA
- Clopidogrel comprimido com 75mg SANDOZ
- Cloridrato de Nebivolol comprimido com 5mg TORRENT
- Furosemida comprimido com 40mg TEUTO
- Hemifumarato de Bisoprolol comprimido com 5mg EMS
- Indapamida comprimido com 1,5mg EUROFARMA
- Losartana Potássica comprimido com 50mg PRATI DONADUZZI
Se ocorrerem efeitos colaterais, não faça modificações nas doses sem antes consultar seu médico.
Com exceção dos casos leves, os hipertensos provavelmente tomarão os medicamentos durante toda a vida. Veja pelo lado positivo: os remédios existem e vão ajudar na sua saúde. Seja grato!
Os anti-hipertensivos são um avanço da medicina, pois, além de controlarem a doença, agem como método preventivo para possíveis complicações de saúde.
Prevenção
O controle da pressão alta age como medida preventiva para outras doenças. Quando ela está controlada, o risco de derrame reduz em 42% e o risco de infarto em 15%, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Confira outras medidas preventivas:
- Atividade física regular;
- Controle do uso de sal;
- Redução de peso;
- Parar de fumar;
- Dieta balanceada.
Faça a medição da pressão pelo menos 1 vez ao ano. O ideal é realizar os exames semestralmente.
Alimentação e estilo de vida
Os fatores alimentação e estilo de vida estão diretamente ligados às causas e aos resultados do tratamento da pressão arterial.
Os maus hábitos alimentares aliados ao sedentarismo, à obesidade e ao estresse são responsáveis pelo aumento dos casos da doença. Assim, quando o paciente é diagnosticado com hipertensão, o tratamento vai muito além do uso da medicação correta, ele também está relacionado a mudança de hábitos.
Quando o indivíduo está sob estresse, a pressão não é constante durante o dia, por isso, quando em repouso ou dormindo, os vasos sanguíneos estão relaxados e a tendência é que ela caia. Porém, quando há esforço físico ou estresse a pressão tende a subir.
Existem quadros de hipertensão leve, em que a pressão alta pode ser evitada através de medicamentos, bastando ao paciente seguir uma dieta equilibrada e praticar atividades físicas de forma correta e regular.
O aumento de peso também pode ser um inimigo da sua pressão. E o contrário, a redução dele, também pode ser prejudicial. Nos hipertensos, para cada 1 kg perdido, a pressão cai em média 0,13 a 0,16 unidades (cm).
Hábitos e alimentos que hipertensos devem evitar
- Excesso de sal na comida;
- Fumar;
- Excesso de bebida alcoólica;
- Leite integral;
- Frituras;
- Excesso de açúcar e doce;
- Alimentos com gorduras saturada e trans (carnes gordurosas, comidas industrializadas).
Alimentos aliados ao tratamento da pressão alta
- Frutas;
- Vegetais;
- Aveia;
- Amêndoa e noz;
- Azeite de oliva;
- Cereal;
- Espinafre;
- Leite desnatado;
- Alimentos com ômega 3 e 6;
- Temperos naturais como ervas salsinha, cebola, orégano, hortelã, limão, alho, manjericão, coentro e cominho.
Pressão alta e o efeito dominó
A hipertensão pode, quando há negligência no diagnóstico e durante o tratamento, desencadear um efeito dominó e tornar-se porta de entrada para outras doenças graves, afetando órgãos como coração e rins.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a pressão alta aparece como um dos principais fatores de risco para a ocorrência de doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC), o infarto, a insuficiência cardíaca, o aneurisma arterial e a insuficiência renal.
A hipertensão arterial pode interferir em todos os vasos do corpo.
Em casos graves, os olhos podem ser afetados e o paciente corre o risco de sofrer de cegueira súbita motivada pela doença.
Cerca de 60% dos ataques cardíacos ocorrem em hipertensos; e 80% dos derrames cerebrais, também.
Pressão alta no idoso
Mesmo a pressão alta sendo democrática, podendo atingir qualquer idade, já é comprovado que após os 60 anos há mais vulnerabilidade da doença. A quantidade de hipertensos acima dessa faixa etária não chega a assustar e parece até comum os idosos terem pressão alta. Outras complicações na saúde podem acontecer com mais frequência no idoso hipertenso.
Dados apontam que 60% a 65% dos idosos que têm infarto, e 70% dos que sofreram derrame, são portadores de hipertensão arterial, pois a pressão alta provoca uma agressão silenciosa que prejudica os vasos até que eles se fecham ou se rompem.
Idosos com diabetes também estão mais propensos à doença.
O tratamento nessa idade requer muito cuidado, atenção médica e disciplina do paciente, já que na terceira idade aparecem outras doenças além da pressão alta, logo, a interação medicamentosa é mais comum. Por isso, um diagnóstico completo é importante, o médico precisa saber todas as doenças que o idoso tem, suas alergias à alguma substância, rua rotina etc.
As idas ao médico precisam ser feitas com mais frequência no caso do idoso e o consumo de alimentos ricos em potássio, magnésio e fibra deve ser uma prioridade.
Pressão alta em crianças
A hipertensão infantil chega a atingir 6% das crianças no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A doença pode comprometer o funcionamento dos rins dos pequenos e, na vida adulta, levar ao aparecimento de doença graves como infarto e AVC.
Os motivos que levam à hipertensão na infância geralmente estão ligados aos fatores genéticos, sedentarismo e sobrepeso ou obesidade.
Prematuros e crianças que nascem com baixo peso também estão sujeitas a desenvolver hipertensão arterial secundária.
Na infância, abaixo de 90 indica pressão arterial normal; entre 90 e 95, quadro de pré-hipertensão; e acima de 95, sinal de que a hipertensão está instalada.
A verificação da pressão arterial da criança hipertensão deve ser constante, pelo menos 1 vez ao mês, e pode ser realizadas em casa, com o aparelho de aferição, ou na farmácia, no posto de saúde ou no consultório médico.
O primeiro passo para o tratamento é seguir dieta balanceada e prática de atividade física. Quando há a necessidade do tratamento com medicamento, o médico deve prescrever a dosagem ideal depois de analisar clinicamente a criança.
Geralmente, os medicamentos indicados para tratar a hipertensão infantil são:
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- Furomenida;
- Hidroclorotiazida.
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Pressão alta na gravidez
A hipertensão na gravidez ou hipertensão gestacional pode comprometer não apenas a saúde da mãe, como também a saúde do bebê. Em alguns casos, há a necessidade de um parto prematuro.
Esse tipo de hipertensão acontece em mulheres que não têm histórico de pressão alta e que apenas a desenvolve na gravidez.
A pré-eclâmpsia, ou Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), atinge cerca de 10% das gestantes no mundo.
Além do aumento dos níveis da pressão arterial, ainda pode ocorrer perda de proteína através da urina, inchaços, náuseas, vômitos, dor de estômago, vertigem e visão turva.
Normalmente, a hipertensão gestacional surge depois da 20ª semana de gravidez.
A causa pode ser tanto a adaptação do corpo materno à sua nova condição quanto o sedentarismo e consumo excessivo de sal.
O tratamento não é diferente dos outros casos de hipertensão. Porém, quando se trata de medicamentos na gravidez o médico deve avaliar tanto as condições de saúde da mãe e do bebê para que o tratamento seja um sucesso. Já falamos aqui no blog sobre medicamentos na gravidez, vale a pena dar uma olhada. ?
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