Saiba tudo sobre a Diabetes: causa, sintomas e tratamentos

O que é a diabetes?

Mulher com cara de dúvida e vários pontos de interrogação | O que é a diabetes?

A primeira coisa que passa na nossa cabeça quando algum conhecido fala que tem diabetes ou quando nós somos a pessoa diagnosticada com a doença é: “vou ter que parar de comer doce”. A vida do diabético não é fácil e exige cuidados especiais com a saúde no seu dia a dia. Porém, não é apenas uma questão de deixar de comer a sobremesa.

Ter diabetes significa que o organismo não consegue normalizar o nível de glicose no sangue. Geralmente, ele faz isso com a ajuda do pâncreas, quando o nível de glicose sobe e as células beta produzem insulina para normalizar a situação, ou usando a taxa extra de glicose como combustível ou armazenando como reserva em forma de gordura.

Quando há problemas na produção dessa insulina, a glicose não é distribuída corretamente e fica acumulada no sangue, o que chamamos de hiperglicemia (alta taxa de glicose no sangue). Assim, a diabetes mellitus (nome científico) é diagnosticada quando existe a hiperglicemia.

Quais são os diferentes tipos de diabetes?

Várias pessoas reunidas | Quais são os diferentes tipos de diabetes?

Existem alguns tipos de diabetes e cada um deles apresentam sintomas e exigem tratamento diferentes. Confira quais são:

Diabetes Tipo 1

A diabetes tipo 1 acontece quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, porque o sistema imunológico começa a atacar as células beta. Esse tipo da doença aparece geralmente na infância ou na adolescência, cerca de 90% das ocorrências é nessa faixa etária. Apesar disso, ainda é o tipo mais raro, representando cerca de 5 a 10% de toda população com diabetes.

O Brasil é o terceiro país com maior número de novos casos da doença por ano, um total de 5 mil. Na frente estão os Estados Unidos (13 mil) e Índia (10.900), segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.

Diabetes Tipo 2

Na diabetes tipo 2 o organismo não consegue direcionar a insulina extra ou não consegue nem produzir insulina o suficiente para controlar a taxa de glicemia. Esse tipo de diabetes ataca cerca de 90% das pessoas com a doença, e se manifesta mais frequentemente em adultos.

Pacientes com diabetes tipo 2 não diagnosticada têm maiores chances de apresentar acidentes vasculares cerebrais (AVC), infartos do miocárdio e doença vascular periférica, se comparadas com pessoas que não têm a doença. Isso reforça a necessidade de um diagnóstico precoce e da criação de hábitos mais saudáveis a fim de controlar a taxa de glicemia.

Diabetes na gravidez

As mudanças pelas quais o corpo da mulher passa durante a gravidez afetam seu equilíbrio hormonal, e isso pode afetar a ação da insulina. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, prejudicando a captação e utilização da glicose e fazendo o pâncreas produzir mais insulina para compensar o quadro. Quando esse problema acontece a mulher é diagnosticada com diabetes gestacional.

Esse tipo de diabetes acontece em mulheres que antes da gravidez não apresentavam altos níveis de açúcar no sangue, mas que desenvolveram o problema durante a gestação. A diabetes gestacional não é um risco apenas para a saúde da mãe, mas também para a saúde do bebê: a doença aumenta o risco de crescimento excessivo, podendo resultar em partos traumáticos, hipoglicemia neonatal, obesidade e até diabetes na vida adulta.

Geralmente a diabetes gestacional pode ser diagnosticada a partir do terceiro trimestre da gravidez, mas nem sempre os sintomas são identificáveis. A recomendação é que as gestantes passem por exames de sangue para verificar os níveis de glicose em jejum a partir do início do sexto mês, e de que acompanhem a glicemia após o estímulo da ingestão de glicose.

É importante que grávidas que já tenham apresentado a diabetes gestacional em outra gravidez não esperem até o terceiro trimestre para fazerem os exames adequados para o diagnóstico, pois elas apresentam chances maiores de desenvolver a doença.

Em boa parte dos casos, a diabetes desaparece naturalmente após o parto, mas, mesmo assim, é importante fazer um acompanhamento dos níveis de glicose após o parto porque a diabetes gestacional pode ser um fator de risco para o desenvolvimento da diabetes tipo 2.

Pré-diabetes

A pré-diabetes acontece quando os níveis de açúcar no sangue estão altos, mas não tão elevados para caracterizar uma diabetes tipo 2. Metade das pessoas diagnosticadas nesse estágio vão desenvolver a doença, mas a outra metade ainda pode reverter o quadro ou retardar sua evolução.

O controle pode ser feito, principalmente, com a prática de exercícios físicos. Além disso, mudar os hábitos alimentares é muito importante também porque, provavelmente, é o que garante uma taxa de sucesso maior durante o processo de retardo da doença.

Quais são os sintomas da diabetes?

Mulher se sentindo mal no sofá | Quais são os sintomas da diabetes?

Não é à toa que a diabetes é chamada de doença silenciosa, pois seus sintomas não se apresentam de forma tão aparente e clara ou, quando aparecem, a doença está num nível mais avançado, mesmo que os sinais não estejam tão presentes no dia a dia do indivíduo.

Você deve desconfiar se está com diabetes do tipo 1 quando:

  • Sente a necessidade de urinar várias vezes ao dia;
  • Tem fome e sede constantes;
  • Emagrece sem esforço;
  • Sente fadiga e fraqueza mesmo sem fazer nenhum tipo de atividade;
  • Tem mudanças de humor frequentes;
  • Sente náuseas sem motivo;
  • Apresenta visão turva de repente;
  • Impotência sexual;
  • Cicatrização lenta;

Além da fome e sede constantes e vontade de urinar toda hora, a diabetes tipo 2 também apresenta os seguintes sintomas:

  • Infecções constantes;
  • Candidíase;
  • Furúnculos e feridas com cicatrização demorada;
  • Visão turva;
  • Tontura;
  • Formigamento nos pés;

O que causa a diabetes?

Balança com pessoa se pesando | Quais são os sintomas da diabetes?

Para a diabetes do tipo 1, a genética é um grande fator de risco. Portanto, se você tem algum parente próximo com a doença, as chances de você também ter aumentam bastante. Fora esse fator, não existem pesquisas conclusivas sobre outras situações que podem levar a diabetes.

Entretanto, existem muitos fatores que devem ser observados caso não se queira desenvolver a diabetes do tipo 2:

  • Diagnóstico de pré-diabetes;
  • Pressão alta;
  • Colesterol alto;
  • Sobrepeso ou obesidade;
  • Diagnóstico de algum distúrbio psiquiátrico, como esquizofrenia ou bipolaridade, por exemplo;
  • Apneia do sono;
  • Alguma outra condição que possa estar associada ao diabetes;
  • Síndrome dos ovários policísticos;

Pessoas que apresentam um ou mais desses fatores de risco devem fazer consultas médicas e exames para o acompanhamento da taxa de glicose com frequência. Quanto mais cedo a pessoa for diagnosticada, maiores são as chances de continuar saudável.

No caso da diabetes na gravidez, além de as gestantes precisarem fazer um acompanhamento no último trimestre, existem alguns fatores em que elas devem ficar de olho.

  • Idade avançada durante a gestação;
  • Ganho excessivo de peso na gravidez;
  • Obesidade;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Parentes próximos com histórico de diabetes tipo 1;
  • Hipertensão arterial;
  • Gestação múltipla.

Como saber se estou com diabetes?

Médica medindo glicose de paciente | Como saber se estou com diabetes?

Existem quatro exames diferentes que podem confirmar a diabetes: glicose em jejum, teste de glicemia capilar, teste de tolerância à glicose e o teste de hemoglobina glicada. Quer saber como cada um funciona? Continue lendo!

Exame de glicose em jejum

O exame de glicose em jejum é o mais comum. Você precisa fazer jejum por oito horas e realizar um exame de sangue comum, com o objetivo de medir os níveis de açúcar no seu sangue. Menos de 110 miligramas por decilitro de sangue é o nível normal, entre 110 e 126 mg/dl já é considerado um nível arriscado. Agora, se o nível for superior a 126 mg/dl o risco do paciente ter diabetes é quase total, entretanto, é preciso uma avaliação médica para confirmar.

Teste de tolerância à glicose

Para realizar o teste de tolerância à glicose, o paciente precisa tomar um líquido que contém a substância e, depois de duas horas, coletar uma amostra de sangue para análise. Se a quantidade de açúcar no sangue estiver menor que 140mg/dl, significa que o paciente está em condições normais.

Se o resultado for entre 141 e 199 mg/dl já existe o risco de diabetes. Isso significa que o paciente deverá passar por mudanças no estilo de vida imediatamente, tentando assim evitar o aparecimento da doença.

Se o nível de açuçar estiver mais que 200mg/dl o diagnóstico de diabetes se confirma, e o indivíduo deve buscar as melhores formas de tratamento.

Teste de Hemoglobina glicada

A hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos do nosso sangue, que transportam o oxigênio, mas quando estamos com diabetes o excesso de glicose no sangue se liga às hemoglobinas formando as chamadas hemoglobinas glicadas.

Com um exame de sangue simples é possível saber os níveis médios de glicose sanguínea de um paciente nos últimos dois ou três meses. Os níveis são os mesmos do teste de intolerância: menos que 140 mg/dl é considerado normal, entre 141 e 199 mg/dl é preciso ter atenção, e maior que 200 mg/dl já é um diagnóstico de diabetes.

Teste de Glicemia Capilar

Esse teste é feito a partir de uma picadinha no dedo, com uma máquina de medição rápida de glicose que pode ser encontrada em farmácias, e o resultado é instantâneo. Se a taxa detectada for maior que 200mg/dl, a diabetes já é quase certa, mas deve ser confirmada por um exame de sangue.

Como tratar a diabetes?

Alimentos que ajudam no tratamento da diabetes e aparelho medidor de glicose | Como tratar a diabetes?

O tratamento da diabetes depende principalmente do tipo da doença. Cada paciente apresenta um quadro clínico e sintomas específicos, por isso o médico deve fazer uma avaliação detalhada do histórico de saúde e do tipo de diabetes que o paciente apresenta. Porém, mesmo que o tratamento seja diferente para cada caso, é necessário igual cuidado diário.

Tratamento da diabetes tipo 1

A diabetes tipo 1 também é chamada de “insulinodependente”, ou seja, quando a insulina é necessária para o tratamento do paciente. O processo consiste na injeção diária de doses de insulina, e a quantidade vai depender do nível de insulina que seu corpo ainda produz e de como o médico pretende controlar seu nível glicémico.

Tratamento da diabetes tipo 2

Diferente do tipo 1, o tratamento da diabetes tipo 2 não precisa da aplicação de insulina. O uso de medicamentos em forma de comprimido já ajuda bastante, mas, às vezes, mudanças no estilo de vida já são o suficiente para controlar a doença

Vivendo saudável com diabetes

Casal de idosos se exercitando ao ar livre | Vivendo saudável com diabetes

Mesmo com o controle da doença, feito com insulina ou comprimidos, é necessário adotar outros hábitos para melhorar a qualidade da vida com a doença, independentemente do seu tipo.

Mesmo que você não tenha a doença, uma alimentação saudável pode trazer inúmeros benefícios. No caso da pessoa com diabetes é importante prestar maior atenção aos alimentos consumidos, porque eles têm uma influência direta sobre os níveis de glicemia, principalmente o carboidrato.

Para tornar a alimentação de quem vive com diabetes mais fácil e menos restritiva, foi desenvolvido a “Contagem de Carboidratos”, uma maneira de calcular os gramas de carboidratos consumidos a fim de manter a glicemia dentro dos limites.

Esse cuidado específico com a quantidade de carboidratos acontece porque 100% de todo carboidrato consumido é transformado em glicose. Para se ter uma ideia, apenas 10% da gordura ingerida tem esse fim e, no caso das proteínas, o valor fica entre 30 e 60%.

Com esse controle, fica mais fácil ter uma alimentação variada sem deixar de consumir seus alimentos preferidos. Até mesmo doces agora podem fazer parte da alimentação de alguém com diabetes, basta acompanhar os níveis de carboidratos ingeridos e consumir pequenas porções e em ocasiões especiais.

Para fazer a contagem de carboidratos em sua dieta, ou qualquer outra mudança na sua alimentação, consulte um nutricionista. Só ele pode avaliar quais são as quantidades que você pode ingerir.

Os exercícios físicos também são parte importante de uma vida saudável, tanto se você tiver diabetes ou não. Quando você se exercita, gasta energia e o organismo usa o açúcar presente no sangue para gerar mais.

Ao iniciar uma atividade física, além de aconselhamento médico, é preciso um monitoramento dos níveis de glicose. Com o tempo, você vai conhecer melhor o seu corpo e suas necessidades, e praticar atividades sempre no mesmo horários pode te ajudar nisso. Realizando exercícios físicos com frequência até sua dieta fica mais fácil e permissiva.

O cigarro deve ser evitado por quem tem diabetes, já que ele diminui o fluxo sanguíneo e a oxigenação das células acelerando todos os problemas associados à doença, como o infarto, que tem cinco vezes mais chances de acontecer em pacientes com diabetes e que são fumantes.

A higiene bucal também é fundamental: o sangue de quem tem diabetes é mais propício ao desenvolvimento de bactérias, devido à alta concentração de glicose.

Possíveis Complicações

Mulher com glaucoma recebendo aplicação de colírio da médica | Possíveis complicações da diabetes

Retinopatia diabética

Qualquer pessoa com diabetes, independentemente da idade ou tipo da doença, pode desenvolver a retinopatia diabética caso não tenham um bom controle da doença. A retinopatia é um termo que designa todos os problemas que o diabetes pode causar à retina.

Existem dois tipos comuns de problemas na retina. No primeiro, tipo não proliferativo, pequenos vasos sanguíneos que ficam na parte de trás dos olhos incham e formam bolsas que podem impedir a passagem de substâncias entre o sangue e a retina, e também podem vazar esse fluidos das bolsas para dentro da mácula. Isso é o que chamamos de edema macular, a visão embaça e pode ser totalmente perdida. Felizmente existe tratamento para o edema que permite a recuperação da visão.

Depois de um tempo a retinopatia pode progredir para o segundo tipo, o proliferativo, em que os vasos sanguíneos ficam totalmente obstruídos e não levam mais oxigênio à retina, fazendo com que parte dela morra.

Glaucoma e Catarata

Quem tem diabetes está mais suscetível a diversos problemas de visão, até mesmo a cegueira. O glaucoma tem 40% mais de chances de se desenvolver em pacientes com diabetes. Já a catarata tem 60%. O primeiro se caracteriza por uma pressão elevada nos olhos que pode causar a perda gradual da visão porque comprime os vasos sanguíneos que levam sangue à retina. A catarata acontece quando o cristalino – parte do olho que aprimora o foco – fica opaco e bloqueia a luz.

Nefropatia diabética

A doença é progressiva: no começo, os sintomas demoram a aparecer, mas podem evoluir para uma perda grande de proteínas através da urina, para insuficiência renal e até mesmo para situações em que surge a necessidade de diálise.

Neuropatia diabética

A neuropatia é a complicação mais comum da diabetes. Como a nefropatia, a neuropatia diabética é silenciosa e pode avançar lentamente, dificultando o diagnóstico.

Não se alimentar direito e não cultivar hábitos saudáveis depois do diagnóstico da diabetes pode danificar os nervos periféricos, que são responsáveis por “carregar” informações que saem e chegam ao cérebro e que saem da medula espinhal para o resto do corpo.

Os principais sinais da neuropatia diabética são dores constantes, repentinas e excessivas, sensação de queimadura e formigamento. Em níveis mais avançados pode ocorrer redução de sensibilidade, as dores que antes eram excessivamente fortes passam a causar menos incômodo do que deveriam.

Mesmo tomando todos os cuidados para manter a diabetes “sob controle”, existem outros que você pode adotar para evitar que a neuropatia se desenvolva, como examinar seus pés e pernas todos os dias, cuidar das unhas, usar creme hidratante e calçados adequados. Para tratar danos aos nervos, existem medicamentos específicos, então, consulte seu médico.

Pé diabético

O pé diabético acontece quando existe uma ferida no pé que não cicatriza e infecciona até se tornar uma úlcera. Isso pode ocorrer quando os níveis de glicemia não estão controlados, por isso é tão importante manter uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos.

Sintomas como micoses, dormências, rachaduras no calcanhar e formigamento podem ser indicativos da doença, então a qualquer sinal de algum desses problemas, procure um médico. O tratamento é feito cuidando da circulação sanguínea nos pés e aliviando a pressão, além de tratar as infeções já existentes.

Por conta dessa e de outras complicações, o cuidado com os pés e as unhas é muito importante para quem convive com a diabetes. Além de manter uma higiene adequada, é muito importante usar sapados confortáveis e meias. Existem sapatos especiais para quem vive com a doença, feito levando em consideração todos os atributos necessários.

Infarto e AVC

Quando as células beta não conseguem absorver a glicose como deveriam, ela “sobra” nos vaso sanguíneos, isso causa o aumento das placas de gordura que podem entupir vasos ligados à diversos órgãos, como o coração e o cérebro. Apesar de não ser um dos maiores medos de quem vive com a doença, essa complicação é a causa de morte de metade dos óbitos por diabetes. Para diminuir as chances de um infarto e do AVC, é essencial fazer uma dieta específica para o seu caso, praticar exercícios físicos, parar de fumar e se livrar da gordura abdominal.

Infecções

O excesso de glicose no sangue pode, também, causar danos ao sistema imunológico aumentando consideravelmente o risco de a pessoa com diabetes contrair alguma infecção. Além do controle da glicemia, é muito importante que a pessoa com diabetes evite roupas muito apertadas e abafadas, use preservativos, hidratante para a pele e observe seu corpo. Qualquer sinal estranho deve ser reportado ao médico.

Cetoacidose diabética

A cetoacidose diabética acontece quando os níveis de glicose estão muito altos e isso pode resultar em coma e morte. As principais causas são falhas no tratamento com insulina ou remédios, e os sintomas que você deve prestar atenção são excesso de urina, sede excessiva, fraqueza, náuseas, vômitos, taquicardia, pressão baixa, respiração ofegante, febre, desidratação e sonolência. A cetoacidose diabética é uma emergência, caso algum sintoma mais forte apareça, um pronto socorro deve ser procurado imediatamente.

Hiperglicemia e Hipoglicemia

A hiperglicemia acontece quando os níveis de açúcar no sangue estão altos, e a hipoglicemia é quando eles estão baixos. Os principais sintomas da hiperglicemia são vazamento de urina, sede e fome. Já os sintomas da hipoglicemia incluem sudorese (suor excessivo), fadiga (cansaço) e tonturas. A alimentação ruim é a principal causa de ambas as situações. Em pessoas com diabetes, essas situações podem causar até mesmo desmaios repentinos.

As consequências da diabetes na vida sexual

A falta de cuidado com a saúde após o diagnóstico da diabetes pode gerar consequências, também, para a vida sexual do paciente.

Nos homens, um dos problemas que a diabetes pode causar é a disfunção erétil, a capacidade de ter uma ereção por tempo suficiente para uma relação sexual. É muito comum na maioria dos homens em algum momento da vida, mas atinge mais frequentemente homens com diabetes e pode se manifestar de 5 a 10 anos mais cedo. Alguns estudos apontam ainda que 50% dos homens relatam algum episódio de disfunção erétil nos seis primeiros meses após o diagnóstico de diabetes, mas esse problema pode ser bem controlado, também, em quase todos os homens que convivem com a doença.

Problemas com ejaculação também podem ser uma questão em homens com diabetes, atingindo entre 30 e 65% dessa população.

O diabetes também afeta a vida sexual das mulheres. Se apresentarem falta de interesse em sexo, secura vaginal, desconforto durante o sexo ou maiores dificuldades em atingir o orgasmo, o médico deverá ser consultado.

Mitos e verdades sobre a diabetes

Mulher olhando fixamente o doce na mesa | Mitos e verdades sobre a diabetes

Obesidade causa diabetes?

Estar acima do peso é um fator de risco para desenvolver a diabetes tipo 2, mas há também outros fatores como idade e histórico familiar. Nem todas as pessoas obesas vão desenvolver a doença e muitas pessoas magras ou com o peso adequado vão.

Comer muito doce causa diabetes?

A diabetes tipo 1 é causada por fatores genéticos e outras causas que ainda são desconhecidos, e a tipo 2 por fatores genéticos e estilo de vida. É verdade que estar acima do peso contribui para o desenvolvimento da diabetes tipo 2, e comer muito doce é um fator para alguém ficar com um peso extra, mas qualquer dieta hipercalórica pode causar isso, não apenas a que é constituída de muitos doces.

Entretanto, algumas pesquisas mostram que bebidas industrializadas, como sucos e refrigerantes, podem ter influência direta no desenvolvimento da diabetes tipo 2.

Pessoas com diabetes devem comer alimentos específicos para diabéticos?

Alimentação saudável significa a mesma coisa para qualquer tipo de pessoa. O que um diabético precisa é aprender a ler a tabela nutricional dos alimentos, porque até mesmo alguns produtos especiais para diabéticos podem aumentar os níveis de glicose e ter efeito laxante, além de serem geralmente mais caros.

Pessoas com diabetes podem comer doces?

Se a pessoa com diabetes seguir um planejamento alimentar desenvolvido especialmente para ela não há motivos para não incluir doces na dieta. Em porções pequenas e em dias especiais, diabéticos podem sim comer doces, desde que compense comendo coisas mais saudáveis nas outras refeições do dia.

Pessoas com diabetes têm mais chances de pegar gripes e outras viroses?

Não existe essa comprovação, mas a gripe deixa a diabetes mais difícil de ser controlada, por isso é aconselhada para todo os pacientes a vacinação e outras formas de prevenção. Além de dificultar o controle, a gripe também pode evoluir para outras complicações.

Frutas estão liberadas para quem vive com diabetes?

As frutas são alimentos muito saudáveis, mas também contém carboidratos e açúcares, portanto, precisam entrar no planejamento alimentar.

Pessoas com diabetes podem consumir bebidas alcoólicas?

Bebidas alcoólicas não estão proibidas, mas, como toda dieta do diabético, precisa ser contabilizada. Cada bebida contém uma quantidade diferente de carboidratos, e isso deve ser levado em conta. O álcool também aumenta o risco de hipoglicemia, especialmente em quem toma insulina ou medicamos para estimular sua produção.

A aplicação de insulina dói?

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Não, a insulina é aplicada com a ajuda de uma seringa ou caneta injetora no tecido subcutâneo, a gordura que existe embaixo da pele. A sensação é parecida com tomar uma simples injeção, mas se doer de uma forma maior possivelmente está sendo aplicado no local errado.

Quem tem diabetes pode malhar e praticar esportes?

Não só pode como deve. A prática de atividades físicas ajuda a perder o sobrepeso e a controlar os níveis de insulina no sangue, por isso, não apenas diabéticos devem se exercitar, mas todo indivíduo que deseja levar uma vida saudável. Entretanto, é preciso se consultar com um médico e respeitar as contraindicações.

Existe alguma cura para diabetes?

Não. Apesar disso, uma nova droga criada por uma equipe da Universidade da California, nos Estados Unidos, pode se tornar a cura da diabetes, pelo menos para o tipo 2 da doença.

Apesar de também ser influenciada pela genética, o tipo 2 é, em grande parte, causada por um estilo de vida não saudável. No estudo americano, uma droga foi administrada via oral em alguns ratos que estavam vivendo com uma dieta rica em gordura, e que tinham desenvolvido diabetes tipo 2 em decorrência disso.

Enquanto receberam a pílula, os ratos não apresentaram efeitos colaterais; suas células voltaram a reagir com a insulina e seus níveis de glicose voltaram ao normal pelo menos durante um mês.

Essa foi a primeira vez que uma droga conseguiu eliminar por completo a diabetes tipo 2, pelo menos por um tempo, e agora o próximo passo é verificar se a droga está pronta para testes em humanos.

Medicamentos Genéricos para tratar a diabetes

Remédios para diabetes | Medicamentos Genéricos para tratar a diabetes

Aparelhos de medicação da glicose

A diabetes requer do paciente controle e cuidado diário. Para isso, é importante fazer a verificação da taxa de açúcar no sangue.
Com aparelho de testes de glicose, como o G-Tech Aparelho, os diabéticos podem realizar esse controle em casa, sem precisar ir ao hospital ou ao postinho de saúde próximo. O resultado é rápido e preciso, o que permite saber se os níveis de açúcar no sangue estão altos e possibilita a correção de hiperglicemias, seguindo as orientações médica.

Também há o G-Tech Tiras, que oferece a mesma segurança que o aparelho e que está na promoção de Leve 3 Pague 2 aqui no site da POP!
A monitorização permite que o paciente, individualmente, avalie sua resposta aos alimentos, aos medicamentos (especialmente à insulina) e à atividade física praticada.

Genéricos para tratar a diabetes

Para os pacientes que necessitam fazer o tratamento por medicamentos, a Drogaria POP separou os genéricos de melhor qualidade, com os melhores preços. Confira a lista:

E aí, gostou do nosso texto sobre diabetes? Se ainda tiver restado alguma dúvida sobre a doença, fala para nós aqui nos comentários.
Caso você seja um diabético, conheça nossos preços e genéricos disponíveis na seção Diabetes do nosso site. A Drogaria POP, loja virtual do genérico barato, oferece os melhores genéricos e similares equivalentes, com preços muito bons e agora você pode comprá-los pelo site, com toda a comodidade e conforto. Aproveite!

8 respostas

  1. Como tenho familiares e conhecidos diabéticos.Gostei demais do esclarecimento.Parabéns à Drogaria Pop.

  2. Que bom que pudemos ajudar Marcio. Esse é objetivo do nosso blog, dar informação de qualidade. E pode esperar que teremos muito mais assuntos interessantes e relevantes.

  3. Esse site é top. Muito conteúdo de qualidade. Espero que sempre continue postando algo de valor..topppp

  4. Muito obrigado Suelen. Pode esperar que vai ter muito mais conteúdo!

  5. Excelente dicas, estava procurando maiores informações e foi aqui no seu blog que encontrei, muito obrigada pelas dicas, vou começar a colocar em prática para começar o meu tratamento.

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