A pandemia afetou a saúde emocional e mental das pessoas. Isso porque, poucos meses após a descoberta de um vírus contagioso, o mundo se viu fechado e sem perspectivas do retorno à rotina.
Assim, para evitar que a Covid-19 se espalhasse com rapidez, e que o sistema de saúde entrasse em colapso, as autoridades de saúde ao redor do mundo decretaram que era hora de fechar.
Com isso, neste um ano de pandemia, o isolamento social e as restrições rígidas de circulação afetaram a saúde emocional e mental das pessoas.
Mas afinal, quais são os fatores que afetaram a saúde das pessoas? Das redes sociais à ansiedade, entenda como influenciaram as questões emocionais e mentais.
Fatores que influenciaram o equilíbrio emocional
As questões sociais e de vulnerabilidade influenciaram de forma diferenciada a saúde emocional das pessoas.
Para muitos, o isolamento e as regras de distanciamento trouxeram o desemprego e a falta de perspectiva alimentar ao longo dos meses que se seguiriam com a pandemia.
Mas, para outras classes sociais, o isolamento e a falta de sociabilização com outras pessoas trouxeram a depressão e a ansiedade pela solidão promovida.
Assim, por vezes, a quarentena revelou muitos sintomas de depressão e ansiedade causados pelos medos de contágio e das incertezas do futuro.
As redes sociais potencializaram as doenças emocionais
O excesso de informação, misturada com as notícias falsas, e a falta de perspectiva sobre a doença geraram um grave efeito no equilíbrio mental das pessoas.
Isso porque, muitas informações repassadas potencializaram o medo de pegar e transmitir o vírus com muita intensidade.
Além disso, a troca de informações virtuais também potencializaram a depressão, e as notícias ruins não param.
Portanto, ao mesmo tempo que as redes sociais se mostram tóxicas para a saúde mental das pessoas, elas são a única ligação entre elas, já que a quarentena exige o distanciamento.
O estresse da pandemia afetou a saúde emocional e mental
Outras doenças epidêmicas das últimas décadas já mostraram para os pesquisadores os reflexos na saúde mental e emocional das pessoas.
Assim, a Covid-19 está seguindo este padrão. Isso porque, as pessoas se vêm mais estressadas, não só por estarem confinadas e sem poder realizar as suas atividades rotineiras, mas pelo medo do contágio.
Isso porque, a cada dia que os números de infecções e mortes por Coronavírus cresce, mais o medo do contágio se intensifica e, para muitos, o desespero de transmitir a doença para outras pessoas.
Além disso, o estresse e as doenças emocionais se intensificaram com a crise econômica, a alta do desemprego e a falta de perspectiva sobre uma melhora da situação pandêmica.
Com isso, buscar o equilíbrio emocional e mental durante a pandemia é o grande desafio das pessoas. Afinal, é preciso não se descuidar para evitar o contágio pela doença, e garantir a saúde por muito mais tempo.
Mas, ao mesmo tempo, é preciso ter autocontrole para não entrar em um desespero e medo intenso, fazendo com que a pessoa não consiga viver, devido à possibilidade de contágio.
Vale lembrar que temos a Ciência trabalhando a favor da nossa saúde, e já temos vacinas prontas em diversos países para imunizar a população. Entretanto o globo terrestre possui mais de 7 bilhões de pessoas, portanto precisamos ter cautela até que boa parte das pessoas estejam imunizadas.
Assim, a pandemia afetou a saúde emocional e mental das pessoas pela intensificação do medo e da insegurança que ela vem promovendo. Contudo esses sentimentos não ajudam em nada para resolvermos os problemas e só atrapalham!
Por isso é muito importante buscarmos recursos internos e externos para nos mantermos equilibrados, e passarmos por tudo isso enquanto não somos vacinados.
Mantenha atenção nos protocolos de prevenção de contágio: não aglomere, cuide da higiene das mãos, use máscara e saia somente quando necessário. Lembre-se, é preciso cuidar do corpo e da mente. Mas antes, respeite as recomendações dos órgãos científicos e autoridades de saúde.
Assim, logo logo sairemos dessa!