A hipertensão arterial sistêmica (HAS), mais conhecida como pressão alta, é uma doença caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial (PA).
Apesar de, na maioria das vezes, não conseguirmos saber com precisão a causa da hipertensão arterial, sabemos que muitos fatores podem ser responsáveis, como:
- Fatores hereditários;
- Idade;
- Etnia
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Stress;
- Consumo de bebidas alcoólicas.
A hipertensão acomete 1 em cada 4 pessoas adultas, segundo a sociedade brasileira de hipertensão.
Assim, estima-se que no mínimo 25 % da população brasileira adulta tenha pressão alta, chegando a mais de 50% após os 60 anos.
Sintomas e causas da hipertensão
A maioria das pessoas não apresenta nenhum sintoma, e as queixas, quando presentes, são de dor de cabeça, principalmente na nuca, tonturas, zumbidos no ouvido e sangramento nasal.
Estes sintomas são mais frequentes nas crises e são causados por aumentos abruptos dos valores de pressão arterial. Já as palpitações, dor no peito, falta de ar e inchaço sugerem comprometimento cardíaco e maior gravidade da doença.
Em cerca de 10% dos casos, porém, existem alguns fatores que parecem estar diretamente relacionados com a instalação da hipertensão. Entre eles, ressaltam-se os problemas endócrinos e renais. Além de gravidez, o uso contínuo de alguns medicamentos, como anticoncepcionais, anti-inflamatórios não-hormonais, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticoides e moderadores de apetite.
Além destes, a exposição a algumas drogas, como cocaína, bebidas alcoólicas e cigarro, também está associada à hipertensão, sem falar da obesidade.
Diagnósticos de hipertensão
O diagnóstico se baseia em duas medidas da pressão arterial, numa situação de repouso Devem ser realizadas no consultório médico com um aparelho próprio para essa finalidade – o esfigmomanômetro.
Entretanto vários fatores psicológicos, como a agitação e o estresse, podem exercer influência sobre a pressão arterial. Por isso, é fundamental uma avaliação médica em condições ambientais adequadas para o estabelecimento deste diagnóstico.
Tratamentos e prevenções
A princípio, mudanças na dieta com perda de peso e a prática de exercícios físicos regulares estão indicadas. Contudo, para a maioria dos pacientes, estas medidas são consideradas praticamente obrigatórias.
No entanto, para muitos há necessidade adicional do uso de medicações anti-hipertensivas regularmente. Existem várias classes destes medicamentos que atuam de formas distintas. Dessa forma, viabilizam ao final a diminuição do trabalho realizado pelo coração ao bombear o sangue para os vasos sanguíneos.
O tratamento deve ser monitorado regularmente pelo médico, que determina a medicação mais indicada. Contudo, de acordo com a gravidade e fatores de risco de cada paciente. Assim como ocorre na prevenção de várias doenças cardiovasculares, a manutenção de um estilo de vida saudável ajuda a evitar o desenvolvimento da pressão alta e suas complicações.
Parar de fumar, evitar bebidas alcoólicas e um bom controle de peso são medidas úteis tanto no tratamento quanto na prevenção desta doença. Da mesma forma, a prática de exercícios regulares e dietas balanceadas, com consumo reduzido de sal, são medidas eficazes para evitar esta condição.