Medicamentos genéricos chegaram ao mercado brasileiro para tornar o acesso aos remédios cada vez mais fácil às pessoas de todas as classes. Saiba mais sobre os medicamentos genéricos neste artigo.
Criados com o mesmo princípio ativo que um medicamento de referência e de marcas famosas, os medicamentos genéricos podem substituir os medicamentos de referência, quando prescritos pelo médico, e em geral apresentam-se com custo mais acessível.
Desde a implementação da Lei dos Genéricos – 9.787, em 1999, grande parte da população passou a ter mais acesso aos remédios, e a dar continuidade a tratamentos medicamentosos.
No Brasil, mais de 400 princípios ativos já estão registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). São quase 30 classes terapêuticas que combatem as patologias mais frequentes nos brasileiros, e grande parte das doenças crônicas.
Remédios genéricos passam por um processo rigoroso
Para chegar até a população, o genérico passa por rigorosos padrões de controle de qualidade, como:
Testes de bioequivalência realizados em seres humanos: verifica se é absorvido na mesma concentração e velocidade que os medicamentos de referência.
Teste de equivalência farmacêutica: atesta que a composição do produto é idêntica ao do medicamento que o originou.
Com esses testes concluídos, os medicamentos genéricos podem substituir os remédios de referência indicados nas prescrições médicas.
Entretanto, às vezes o médico faz a prescrição sem citar o genérico, ficando o paciente em busca por uma opção que se enquadre nessa linha junto ao farmacêutico de confiança.
Esses medicamentos também são aprovados nos testes de qualidade da ANVISA, em comparação ao medicamento de referência.
Quais as vantagens dos medicamentos genéricos?
Bem, agora que você já conhece um pouco sobre os medicamentos genéricos, deve estar se perguntando: mas quais as vantagens que o tornam tão indicados aos pacientes de várias doenças? Veja abaixo:
- Alternativa de tratamento viável e segura;
- Por lei, podem substituir as medicações de marca indicadas pelo médico durante a consulta;
- A formulação é idêntica a de um medicamento de referência;
- Mesmo que tenham menor valor, apresentam a mesma eficácia;
- No mínimo, custam 35% menos do que os medicamentos de marca;
Medicamentos genéricos são os responsáveis por garantir a continuidade do tratamento de milhares de doentes crônicos. Pessoas que não teriam condições de continuar seus tratamentos, caso esses medicamentos tivessem de ser adquiridos na condição dos de marca. Certamente essas pessoas teriam a suas condições de saúde em risco.
Como saber se um remédio é genérico ou não?
Na farmácia, para não se enganado, é bom saber como identificar um remédio genérico.
Neste caso, ele vem com uma tarja amarela, contendo uma grande letra G e a inscrição “Medicamento Genérico”. O remédio genérico não tem nome comercial, é identificado apenas pelo princípio ativo da fórmula.
Porque a medicação genérica é mais barata que os remédios de marcas?
O motivo de serem mais baratos não tem nada a ver com a ação do medicamento, e sim com gastos que as indústrias dos medicamentos de referência têm, e que as de genéricos não têm.
Uma indústria que desenvolve um medicamento novo gasta milhões de dólares em estudos clínicos que levam anos para serem concluídos. Além disso, depois elas precisam gastar com propaganda e publicidade para vender seus produtos recém-chegados ao mercado.
A indústria de genéricos não tem esses gastos, o que não significa que a qualidade é inferior. Os testes de bioequivalência, usados para provar que têm a mesma ação dos de referência, são um processo rigoroso, mas têm custos bem menores. Assim, os genéricos podem chegar às prateleiras muito mais baratos para o consumidor.
Quem mais ganha com isso? A nossa saúde!